quinta-feira, 29 de setembro de 2011

CONCURSO !

Fundação Saúde abre concurso público para 4.554 vagas incluindo negros e índios
28/09/2011

Ceperj inicia inscrições em seu site nesta quinta-feira com prazo até 26 de outubro
Devido à urgência em sanar os problemas no setor hospitalar do Estado do Rio de Janeiro, a Fundação
Saúde está realizando concurso para contratação em empregos públicos de
níveis superior e médio técnico, com salários que chegam a R$ 6.077,43.
As partir das 10h desta quinta-feira (29/09), a Fundação Ceperj
(Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores
Públicos do Rio de Janeiro), a organizadora, disponibiliza em seu site– www.ceperj.rj.gov.br - as
fichas de inscrição que devem ser preenchidas até as 23h59 de 26 de
outubro. São oferecidas 4.554 vagas, sendo 20% destinados a negros e
índios e 5% aos portadores de deficiência.

Médicos de várias
especialidades e técnicos de várias áreas de atuação trabalharão nos
Hospitais de Urgência e Emergência, Institutos de Saúde, Unidades de
Pronto Atendimento (UPA’s) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu), sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O
diretor de Concursos e Processos Seletivos da Fundação Ceperj aconselha
os interessados a fazerem logo suas inscrições no site da organizadora,
não deixando o procedimento para os últimos dias, evitando sobrecarga no
sistema de processamento de dados. Segundo ele, a expectativa é de que
este concurso atraia milhares de candidatos.

Os rendimentos
para os empregos de nível médio técnico são de R$ 1.210,93; para os
cargos de nível superior com várias áreas de atuação chegam a R$
2.402,64; e para o emprego de médico com várias especialidades os
salários são de R$ 6.077,43.

A estratégia desta seleção terá
duas etapas: provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório
para todos os empregos; e avaliação de títulos, de caráter estritamente
classificatório, somente para os empregos de nível superior. O prazo de
validade do concurso será de um ano, contado da data da publicação de
sua homologação - de competência da Fundação Saúde - podendo ser
prorrogado uma única vez e por igual período, a critério da
Administração.
O
valor da taxa de inscrição para o emprego de médico é de R$ 150; para
as outras carreiras de nível superior custa R$ 100 e para as de nível
médio técnico, R$ 50. Depois de preencher todos os dados
necessários, o candidato deverá imprimir o boleto bancário
disponibilizado ao término do procedimento. O pagamento da taxa poderá
ser efetuado em qualquer agência bancária, dando preferência às agências
do Banco Itaú, obrigatoriamente por meio do boleto. Importante frisar
que a inscrição só será efetivada depois de a instituição bancária
confirmar o pagamento.
http://www.fesp.rj.gov.br/

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Corrupção na saúde do RJ !!!

privatização da Saúde
14/09/2011

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Projeto de Lei 767/2011, enviado à Alerj pelo governador Sérgio Cabral, autoriza a gestão privada da rede estadual por meio das Organizações Sociais. Para garantir a aprovação do projeto, governo convocou a PM e o batalhão de choque, que impediram a entrada e agrediram os manifestantes contrários a privatização da saúde pública no Rio de Janeiro.



Por Alessandra Camargo, do Rio de Janeiro (RJ)



A situação da saúde no Estado do Rio de Janeiro é uma vergonha. Os servidores estaduais são obrigados a trabalhar em vários empregos para poder pagar suas contas e dar dignidade a sua família. Já a população sofre com a falta de atendimento, medicamentos, profissionais e leitos. Ainda sim, a saúde recebeu mais um duro ataque do governo estadual, com aprovação do PL 767/2011 nesta terça-feira, 14 de setembro.



O projeto havia sido enviado em regime de urgência pelo governador Sérgio Cabral, para que tivesse uma votação única. Chegou a entrar na pauta de votação em agosto, mas recebeu 307 emendas, um recorde na história da Alerj. E enfrentou a resistência dos ativistas e profissionais da saúde, que ocuparam as galerias da Alerj e gritavam “privatização é coisa de ladrão”. Contudo, após uma série de reuniões a portas fechadas do governador com os deputados, o projeto de lei retornou a votação, e foi aprovado nesta terça-feira.



A votação foi folgada, com 49 votos a favor e somente 12 contra. Enquanto do lado de dentro os deputados entregavam a rede estadual aos empresários da saúde, do lado de fora estavam os manifestantes, impedidos de entrar. Gritavam incansavelmente, chamando Cabral de “fascista, covarde e ladrão”. Na tentativa de impedir a entrada dos deputados para a votação, os manifestantes fizeram uma corrente humana que só foi rompida pela policia e pelos seguranças com muita truculência, socos, empurrões e spray de pimenta nos olhos.



Em um dos diversos atos de covardia e violência que marcaram a intervenção da política e dos seguranças da Alerj, um manifestante foi aprisionado,por cerca de 30 minutos no interior da Alerj. Ao sair, tinha ferimentos vísiveis, em consequência de agressões. O mesmo foi coagido pela polícia para evitar repercussão, principalmente junto à imprensa, sendo expulso do local.



Privatização



As Organizações Sociais (OS´s) são empresas privadas que administram os serviços públicos pela lógica de mercado e com financiamento pago pelo dinheiro público, ou seja, contribuições e impostos dos trabalhadores. Representam ataques aos usuários e trabalhadores da saúde, pois administram o setor a partir de políticas de extinção do funcionalismo público, perda de direitos trabalhistas, estabelecimento de metas de produção para os trabalhadores e não realização de processos licitatórios.



Um dos sinais mais vísiveis desta “administração” é a criação de portas duplas de entrada. Ou seja, portas para a população, diretamente pelo SUS, e outra portaria, que passa a atender pacientes de convênios médicos e planos de saúde. Esta “entrada dupla” já é realidade em diversos hospitais públicos, principalmente na capital e em outras cidades de São Paulo, onde esta política foi implementada intensamente por administrações tucanas e petistas.



Hospitais universitários



É preciso repudiar e lutar com todas as forças contra esta política de ataques orquestrada pelos governos. Enquanto Cabral privatizava a saúde estadual, o prefeito Eduardo Paes privatizava a aposentadoria dos profissionais de educação na Câmara de Vereadores. Mesmo com forte resistência, o prefeito conseguiu a aprovação do PL 1005, que libera a capitalização do Fundo de Previdência e retira direitos dos servidores municipais.



Em Brasília, Dilma tentava aprovar o PL 1749/ 2011 que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), e que, na prática, privatiza a gestão dos hospitais universitários. A votação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados foi impedida pelos servidores da Fasubra, que estão em greve há mais de 100 dias e ocuparam o auditório.



É necessário seguir o exemplo dos trabalhadores e da juventude árabe e europeia e ir às ruas. No Rio de Janeiro, devemos unificar a luta: saúde, bombeiros, que ontem tiveram dois líderes presos, em um grande aparato policial, e profissionais da educação. Pois a única ferramenta dos trabalhadores é a luta. A votação desta terça demonstra que este Parlamento, em sua ampla maioria, está no bolso de Sergio Cabral. É preciso lutar nas ruas, pelo SUS 100% estatal, gratuito e de qualidade.